Até nem costumo ouvir muita música quando vou a andar na rua… porque prefiro ouvir os sons que me rodeiam.
O som da cidade, do campo, dos passarinhos, o ressoar dos passos das pessoas na calçada. E depois gosto de pensar sobre tudo isso, até mesmo enquanto estou por ali a deambular, vou cheirando e apreciando a vida e tirando algumas ilações para mim mesma.
Mas há dias, por acaso até me apeteceu ouvir música no trajecto para casa. E surpreendi-me que, só passado já algum tempo é que me dei conta que não estava a ligar à música desde o princípio que tinha ligado o aparelho.
E só quando dei conta disso, comecei a prestar atenção à letra… e surpreendi-me uma vez mais…
Tudo o que a música descrevia, eu identificava comigo mesma!
As mesmas atitudes, os mesmos trajectos, os mesmos sentimentos e até mesmo as emoções…
Encontrei-me sem querer!
E a música não era nada demais… aliás, até foi das primeiras vezes que a ouvi.
Mas estremeci por tamanha coincidência.
Encantada? Com medo?
Espantada.
Quantas coisas não devem existir, às quais às vezes nem sequer ligamos quando passam por nós… e que no fundo são tão ao nosso jeito, e nós nem reparamos nelas simplesmente porque não lhes damos importância?
Quantas não seriam as coisas que nós identificaríamos connosco mesmos e melhor compreenderíamos, se apenas lhes déssemos um pouco mais de atenção?
O som da cidade, do campo, dos passarinhos, o ressoar dos passos das pessoas na calçada. E depois gosto de pensar sobre tudo isso, até mesmo enquanto estou por ali a deambular, vou cheirando e apreciando a vida e tirando algumas ilações para mim mesma.
Mas há dias, por acaso até me apeteceu ouvir música no trajecto para casa. E surpreendi-me que, só passado já algum tempo é que me dei conta que não estava a ligar à música desde o princípio que tinha ligado o aparelho.
E só quando dei conta disso, comecei a prestar atenção à letra… e surpreendi-me uma vez mais…
Tudo o que a música descrevia, eu identificava comigo mesma!
As mesmas atitudes, os mesmos trajectos, os mesmos sentimentos e até mesmo as emoções…
Encontrei-me sem querer!
E a música não era nada demais… aliás, até foi das primeiras vezes que a ouvi.
Mas estremeci por tamanha coincidência.
Encantada? Com medo?
Espantada.
Quantas coisas não devem existir, às quais às vezes nem sequer ligamos quando passam por nós… e que no fundo são tão ao nosso jeito, e nós nem reparamos nelas simplesmente porque não lhes damos importância?
Quantas não seriam as coisas que nós identificaríamos connosco mesmos e melhor compreenderíamos, se apenas lhes déssemos um pouco mais de atenção?
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