Silêncio
…
Como é bom ouvir o silêncio.
Escutá-lo, apreciá-lo, saboreá-lo.
Às vezes é pesado e, talvez por isso, as pessoas extrapolem esse sentimento para todas as outras situações do dia-a-dia.
Hoje em dia é difícil encontrar o silêncio, seja onde for.
É difícil arranjar um espaço onde nos possamos encontrar connosco mesmos, mergulhados na ausência do mais pequeno ruído.
Estará o silêncio em decadência?
Hoje, a qualquer lado que vamos, existe sempre barulho.
Ou é a constante, asquerosa e barulhenta publicidade na televisão, ou nas lojas a música que está sempre presente, é raro o café em que se consiga ler algo concentrado, nos bares em que é suposto conversar e falar normalmente (afinal é um local de encontro e convívio), tem de se gritar porque é quase impossível ouvir alguém com a música gritante que está por lá… já não referindo que no dia seguinte não nos aguentamos de tão roucos que ficamos. E nas discotecas então já nem se fala.
Música é uma coisa. Ruído é outra. E discoteca já fica para além disso. Já nem aqui está contemplado.
Cada vez menos se ouve o silêncio e o prazer que ele proporciona à reflexão e ao melhor apreciar das pequenas coisas.
Tem sempre de haver barulho, qualquer coisa a encher e preencher o silêncio… é raro o sítio onde vamos em que ele esteja presente.
Até mesmo quando vamos de férias, no hotel paradisíaco nos confins do mundo, naquela ilha isolada, há a saga da ruidosa animação de hotel, como se as pessoas só se entretivessem com alguma coisa que as ocupe.
Nem de férias que nos precisamos de isolar de tudo, nos deixam fazê-lo.
Esta necessidade de encher o espaço do silêncio reflecte a ideia geral de que as pessoas o consideram vazio.
O que não é verdade.
O silêncio pode na verdade dizer muita coisa, apenas há que o compreender, apreciar e aproveitar.
O silêncio propicia o pensamento, incita a escrita, dá ideias. É a melhor companhia da solidão, o que não significa as pessoas se tornarem anti-sociais apenas por gostarem de estar sós.
Simplesmente nos apetece estar sós, porque sabe bem, estar na nossa companhia. A pensar, divagar, escrever… às vezes a tomar decisões importantes, delinear coisas para o dia-a-dia ou para a vida, reflectir em estratégias de como enfrentar os nossos problemas, pensar nos nossos medos para o futuro, oportunidades, receios… desfazer aquelas tantas tempestades que fazemos num copo de água.
Às vezes apetece estar longe de tudo e de todos para pormos pensamentos em ordem, estabelecer prioridades, colmatar ideias.
Faz sempre bem. Seja onde for.
Em sítios onde já passámos muita da nossa vida quando éramos crianças, talvez porque esses sítios nos trazem memórias às vezes esquecidas pela azáfama do dia-a-dia.
Ou até em espaços que gostamos de estar, porque simplesmente nos agradam.
Sítios onde já trabalhámos, ou estudamos, ou fizémos trabalhos do curso, os quais nos marcaram.
Sítios onde já fomos passear ou passar férias… ou até mesmo aqueles que não démos muito valor quando lá estivémos, mas que quando nos vamos embora sentimos a falta e temos saudades. E quando lá voltamos da segunda vez, recordamos tudo aquilo com um carinho especial.
Ou até mesmo sítios que gostamos de ir regularmente e o fazemos porque simplesmente sabe bem estar ali, mesmo que ali vamos muitas vezes.
Simplesmente porque sabe bem.
A contemplar o rio, ou o mar, num café, ou numa esplanada que gostamos particularmente.
É sempre bom fazer uma pausa para estar connosco mesmos.
…
Como é bom ouvir o silêncio.
Escutá-lo, apreciá-lo, saboreá-lo.
Às vezes é pesado e, talvez por isso, as pessoas extrapolem esse sentimento para todas as outras situações do dia-a-dia.
Hoje em dia é difícil encontrar o silêncio, seja onde for.
É difícil arranjar um espaço onde nos possamos encontrar connosco mesmos, mergulhados na ausência do mais pequeno ruído.
Estará o silêncio em decadência?
Hoje, a qualquer lado que vamos, existe sempre barulho.
Ou é a constante, asquerosa e barulhenta publicidade na televisão, ou nas lojas a música que está sempre presente, é raro o café em que se consiga ler algo concentrado, nos bares em que é suposto conversar e falar normalmente (afinal é um local de encontro e convívio), tem de se gritar porque é quase impossível ouvir alguém com a música gritante que está por lá… já não referindo que no dia seguinte não nos aguentamos de tão roucos que ficamos. E nas discotecas então já nem se fala.
Música é uma coisa. Ruído é outra. E discoteca já fica para além disso. Já nem aqui está contemplado.
Cada vez menos se ouve o silêncio e o prazer que ele proporciona à reflexão e ao melhor apreciar das pequenas coisas.
Tem sempre de haver barulho, qualquer coisa a encher e preencher o silêncio… é raro o sítio onde vamos em que ele esteja presente.
Até mesmo quando vamos de férias, no hotel paradisíaco nos confins do mundo, naquela ilha isolada, há a saga da ruidosa animação de hotel, como se as pessoas só se entretivessem com alguma coisa que as ocupe.
Nem de férias que nos precisamos de isolar de tudo, nos deixam fazê-lo.
Esta necessidade de encher o espaço do silêncio reflecte a ideia geral de que as pessoas o consideram vazio.
O que não é verdade.
O silêncio pode na verdade dizer muita coisa, apenas há que o compreender, apreciar e aproveitar.
O silêncio propicia o pensamento, incita a escrita, dá ideias. É a melhor companhia da solidão, o que não significa as pessoas se tornarem anti-sociais apenas por gostarem de estar sós.
Simplesmente nos apetece estar sós, porque sabe bem, estar na nossa companhia. A pensar, divagar, escrever… às vezes a tomar decisões importantes, delinear coisas para o dia-a-dia ou para a vida, reflectir em estratégias de como enfrentar os nossos problemas, pensar nos nossos medos para o futuro, oportunidades, receios… desfazer aquelas tantas tempestades que fazemos num copo de água.
Às vezes apetece estar longe de tudo e de todos para pormos pensamentos em ordem, estabelecer prioridades, colmatar ideias.
Faz sempre bem. Seja onde for.
Em sítios onde já passámos muita da nossa vida quando éramos crianças, talvez porque esses sítios nos trazem memórias às vezes esquecidas pela azáfama do dia-a-dia.
Ou até em espaços que gostamos de estar, porque simplesmente nos agradam.
Sítios onde já trabalhámos, ou estudamos, ou fizémos trabalhos do curso, os quais nos marcaram.
Sítios onde já fomos passear ou passar férias… ou até mesmo aqueles que não démos muito valor quando lá estivémos, mas que quando nos vamos embora sentimos a falta e temos saudades. E quando lá voltamos da segunda vez, recordamos tudo aquilo com um carinho especial.
Ou até mesmo sítios que gostamos de ir regularmente e o fazemos porque simplesmente sabe bem estar ali, mesmo que ali vamos muitas vezes.
Simplesmente porque sabe bem.
A contemplar o rio, ou o mar, num café, ou numa esplanada que gostamos particularmente.
É sempre bom fazer uma pausa para estar connosco mesmos.
1 comentário:
"O Silêncio deixa-me ileso mas que importância tem... eu n sei tanto sobre tanta coisa q as vzs tenho medo, d dizer aquelas coisas q fazem chorar... e n me perguntes nd q eu n sei dizer"
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