Há dias especialmente bonitos… lindos!
Ou então é a nossa predisposição prévia para os apreciar, o que nos permite contemplar as coisas com um maior apreço, afeição, carinho, amor…
Há dias que vale a pena acordar cedo! Sentir o cheiro a frio da manhã fresca, misturado com o solinho morno acabado de nascer, que nos aquece o rosto, ainda aturdido do sono e da claridade ofuscante…
E apesar de logo de manhã cedo ter de ir fazer trabalho, isso nem sempre se constitui como algo aborrecido, desagradável ou impeditivo de passar uma bonita manhã e uns belos momentos.
Especialmente se gostamos daquilo que fazemos, se amamos o que estudamos e, aquilo a que nos dedicamos, o fizermos com afeição… o trabalho torna-se algo muito agradável…
E como tal, é igualmente fascinante ir trabalhar para sítios que, por mais que ali vamos, nunca nos fartamos. Porque há sempre mais alguma coisa que ficou por descobrir… algum recanto que ficou por ver… algum banquinho em que ainda não nos sentámos a contemplar a paisagem e a conversar…
São coisas simples que acabam por tornar uma bela manhã soalheira no princípio de um dia lindo…
Ou então é a nossa predisposição prévia para os apreciar, o que nos permite contemplar as coisas com um maior apreço, afeição, carinho, amor…
Há dias que vale a pena acordar cedo! Sentir o cheiro a frio da manhã fresca, misturado com o solinho morno acabado de nascer, que nos aquece o rosto, ainda aturdido do sono e da claridade ofuscante…
E apesar de logo de manhã cedo ter de ir fazer trabalho, isso nem sempre se constitui como algo aborrecido, desagradável ou impeditivo de passar uma bonita manhã e uns belos momentos.
Especialmente se gostamos daquilo que fazemos, se amamos o que estudamos e, aquilo a que nos dedicamos, o fizermos com afeição… o trabalho torna-se algo muito agradável…
E como tal, é igualmente fascinante ir trabalhar para sítios que, por mais que ali vamos, nunca nos fartamos. Porque há sempre mais alguma coisa que ficou por descobrir… algum recanto que ficou por ver… algum banquinho em que ainda não nos sentámos a contemplar a paisagem e a conversar…
São coisas simples que acabam por tornar uma bela manhã soalheira no princípio de um dia lindo…
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E mesmo lá para o fim da tarde, já quando o dia parece findar… há coisas que o fazem ficar ainda mais lindo… encantador…
A companhia de pessoas que realmente gostamos e já não víamos há algum tempo… mas que não importa quanto tempo passou, elas ocupam sempre um lugar especial nas nossas vidas…
Pessoas com as quais podemos rir, chorar, brincar, falar a sério… sermos nós mesmos… e que por mais tempo que passemos com elas, nunca é demais… um pouco mais tempo é sempre bem-vindo e bem saboreado…
As conversas têm sempre um sabor especial… e mesmo quando nos despedimos, sentimos sempre que houve tanta coisa que ficou por dizer…
“Depois temos de combinar outro café!”
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E o regresso a casa nem sempre precisa de ser aquela correria cega contra os horários dos transportes…
Na verdade, apreciar o trajecto de volta ao lar, numa sexta-feira outonal com o cheiro a castanhas no ar, é das coisas mais doces…
Observar o que nos rodeia, aquele rebuliço de gente no Cais do Sodré a passo apressado, com o intento de ir para casa… a mistura de pessoas…
A hora de ir para casa a cruzar-se com a abertura de bares e restaurantes à beira-rio… cujas luzes já se reflectem no Tejo…
O sentimento de proximidade ao rio, que tanto é factor de união como de distância… evocando sentimentos de tempos imemoriais…
Muitas pessoas, muita agitação, muitos destinos… uma cidade.
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A primeira e única a entrar… apenas na minha própria companhia durante umas quantas paragens seguintes…
Sozinha no autocarro… apenas eu num longo corredor nu, repleto de bancos vazios…
Pude sentar-me no que quis, escolhendo um que me permitisse uma melhor paisagem durante o trajecto…
Ali encurralada de paisagem na Avenida Ribeira das Naus… de um lado os imponentes edifícios, os jardins e as pequenas esplanadas expunham-se… para o Tejo que do outro lado se erguia na sua calma e serenidade…
Mais uns metros e o Terreiro do Paço abria-se glorioso à vista… iluminado por focos provindos de todos os cantos… observado do alto pelo Castelo... ostentando a estátua que controla os que a rodeiam…
A Rua da Prata, ainda com pessoas que por ali faziam compras, emanava uma luz prateada que ofuscava pela beleza que para ali se fazia sentir…
E após um virar de esquina impõe-se um Rossio atarefado de pessoas…
Muita iluminação… fim de tarde de sexta-feira… corropio para ir para casa… cheiro a castanhas no ar… céu limpo estrelado…
E cada canto escondendo eixos visuais que revelam as maravilhas da cidade… e em cada esquina encontramos deslumbramentos urbanos… numa cidade cheia de pessoas, turistas e vida.
Porque os percursos que fazemos são lindos… isso apenas depende da nossa capacidade de os saber apreciar…
É possível amar as paisagens, sentir o que vemos, perpassar os sentidos da nossa alma… arrepiarmo-nos saborosamente com imagens que se nos deparam à vista…
Porque senti que há alturas em que não consigo desfrutar de toda a paisagem… ela é tão cheia de tanta coisa para ver… que não se consegue absorver tudo o que ela tem para oferecer…
...
Porque há certos sítios que associamos a determinadas alturas do ano… e há outros que associamos sempre, por conseguirmos imaginá-los em diversas situações, em vários ambientes… sempre…
1 comentário:
Hoje de manha, vi mais uma vez o Tejo, há uns dias vi mais um lindo por do sol no Tejo... as viagens são rapidas, mas podem proporcionar imagens lindas... e a verdade é q as vzs so qnd o comboio ja parou no Pragal, ou em Entrecampos, penso hoje nem vi o Tejo... mas é raro, isso acontecer, ainda bem... pq me faz tds os dias um bocadinho mais feliz...
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