Tenho andado a pensar como gostaria que fosse a minha vida, no sentido, será que ando no rumo certo? Estou no carril certo?
Não gosto muito de pensar nisto, e tento ao máximo não pensar "no futuro e no dia seguinte".
Mas o facto é que como Aquariana não consigo evitar isso... e portanto não vale a pena fazer esforços para contrariar algo que simplesmente sou, que faz parte de mim, que é parte do meu ser, da minha maneira e feitio.
Por isso, por mais que queira apenas viver o dia-a-dia, sempre me vem algo à cabeça sobre "será que estou a ir no caminho certo?"
O caminho é este, porque já está predestinado mas... Dentro do destino, será que já alcancei o cruzamento da recta que me guia até ao final desta vida física mortal?
Porque às vezes por ter influências externas de segurança e de que devemos ter os pés bem assentes no chão... se calhar acabo por perder um pouco daquela minha dimensão mais aérea... e acabo por não seguir tanto os meus instintos de "ar".
Se calhar se não tivesse influências que me dissessem constantemente para pensar bem em tudo, manter-nos sempre seguros do que fazemos, assegurar tudo como se o amanhã fosse difícil, e estar sempre muito cá em baixo... se calhar seguia mais os meus instintos, mais do que sigo, no que toca ao rumo de vida a tomar.
Não é que me sinta propriamente infeliz, mas parece que falta algo com uma componente mais "ar"... algo que me faça levar um pouco mais além, ficar mais leve e flutuar por aí... quase não dando conta que esta vida terrena existe.
Algo que desse mais sentido a estes dias e à minha existência.
Algo que me fizesse sentir mais útil, que me realizasse realmente. Será que deveria largar tudo isto e correr para o infinito, seguindo o coração e os instintos, percorrendo a felicidade onde ela existe e deixar para trás todas essas racionalidades que me prendem e acorrentam como bigornas a este quotidiano?
Mas não me posso crucificar por estes devaneios e estes dilemas. Por mais que queira não consigo evitar, nem contrariar e combater estes conflitos internos entre "razão" e "coração".
Porque a minha mandala astral orgulha-se de apresentar uma perfeita oposição Sol / Lua... E isso explica este eterno conflito entre os sentimentos, a minha parte mais instintiva e a razão, a minha parte mais racional...
Enquanto o Sol simboliza a razão e tudo aquilo que de mais racional temos em nós, o nosso lado mais masculino... em oposição, a nossa Lua reflecte toda a nossa parte mais feminina, sentimental, emocional e sensível...
E estas forças em oposição, talvez as mais fortes do zoodíaco, não são fáceis de conciliar nem de gerir... e criam muitos conflitos internos. Na verdade, como estão em pé de igualdade nenhuma "ganha".
Têm uma força igual e é isso que me faz eternamente balançar... sem pender nem para um lado, nem para outro... E por isso acabo por ali ficar no meio... como um pêndulo... no fiel...
E no meio de tanta hesitação, divagações e pensamentos acabo por não fazer nada. E deixar-me ir na corrente, ao sabor do vento, ao ritmo das ondas, ao pulsar da chuva, embalada pelo Sol e banhada pelo Luar...
Não gosto muito de pensar nisto, e tento ao máximo não pensar "no futuro e no dia seguinte".
Mas o facto é que como Aquariana não consigo evitar isso... e portanto não vale a pena fazer esforços para contrariar algo que simplesmente sou, que faz parte de mim, que é parte do meu ser, da minha maneira e feitio.
Por isso, por mais que queira apenas viver o dia-a-dia, sempre me vem algo à cabeça sobre "será que estou a ir no caminho certo?"
O caminho é este, porque já está predestinado mas... Dentro do destino, será que já alcancei o cruzamento da recta que me guia até ao final desta vida física mortal?
Porque às vezes por ter influências externas de segurança e de que devemos ter os pés bem assentes no chão... se calhar acabo por perder um pouco daquela minha dimensão mais aérea... e acabo por não seguir tanto os meus instintos de "ar".
Se calhar se não tivesse influências que me dissessem constantemente para pensar bem em tudo, manter-nos sempre seguros do que fazemos, assegurar tudo como se o amanhã fosse difícil, e estar sempre muito cá em baixo... se calhar seguia mais os meus instintos, mais do que sigo, no que toca ao rumo de vida a tomar.
Não é que me sinta propriamente infeliz, mas parece que falta algo com uma componente mais "ar"... algo que me faça levar um pouco mais além, ficar mais leve e flutuar por aí... quase não dando conta que esta vida terrena existe.
Algo que desse mais sentido a estes dias e à minha existência.
Algo que me fizesse sentir mais útil, que me realizasse realmente. Será que deveria largar tudo isto e correr para o infinito, seguindo o coração e os instintos, percorrendo a felicidade onde ela existe e deixar para trás todas essas racionalidades que me prendem e acorrentam como bigornas a este quotidiano?
Mas não me posso crucificar por estes devaneios e estes dilemas. Por mais que queira não consigo evitar, nem contrariar e combater estes conflitos internos entre "razão" e "coração".
Porque a minha mandala astral orgulha-se de apresentar uma perfeita oposição Sol / Lua... E isso explica este eterno conflito entre os sentimentos, a minha parte mais instintiva e a razão, a minha parte mais racional...
Enquanto o Sol simboliza a razão e tudo aquilo que de mais racional temos em nós, o nosso lado mais masculino... em oposição, a nossa Lua reflecte toda a nossa parte mais feminina, sentimental, emocional e sensível...
E estas forças em oposição, talvez as mais fortes do zoodíaco, não são fáceis de conciliar nem de gerir... e criam muitos conflitos internos. Na verdade, como estão em pé de igualdade nenhuma "ganha".
Têm uma força igual e é isso que me faz eternamente balançar... sem pender nem para um lado, nem para outro... E por isso acabo por ali ficar no meio... como um pêndulo... no fiel...
E no meio de tanta hesitação, divagações e pensamentos acabo por não fazer nada. E deixar-me ir na corrente, ao sabor do vento, ao ritmo das ondas, ao pulsar da chuva, embalada pelo Sol e banhada pelo Luar...
Como uma jangada à deriva no mar...
2 comentários:
A quantidade de vezes que tenho pensado nisso, parece que é algo transversal a todos nós neste momento...
Dizem que existem certas idades em que este tipo de conflitos nos incidem mais, aqueles anos convulsos entre a adolescência e a vida de adulto. Alguns dizem para que colhamos as nossas recompensas bem assentes, alguns enaltecem a nossa liberdade de voar ao mais leve compromisso. De qualquer das formas, está tudo dentro de nós, e apesar de sentirmos medo de sermos «apanhados», muitas vezes não é real. O que é real é a nossa estranha apetência por querermos fazer a coisa certa, mas as oportunidades estão aí, a voar como pássaros raros. Mesmo hoje estive a pensar se estarei no caminho certo. Não faz mal se passarmos a falar dos nossos objectivos e cursos e empregos como «naquilo em que eu me fui meter». Até tem a sua graça. :)
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