05 abril 2009

À Porta do Mundo...


Ó lua faz-me uma trança

P’ra de dia desmanchar

Guarda-me a última dança

Quando o fio se acabar

Gosto de ver o teu rosto
Que a mil caminhos se presta

Para uma noite desgosto

Por uma noite de festa

Voltaria à tua terra

Por um mergulho de mar

Entre a cidade e a serra

Fica algures o meu lugar


Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida

Por trás de tudo o que importa

Vem um sentido p’rá vida


Este mundo não tem porta... Nem uma chave escondida... Por trás de tudo o que importa... Vem um sentido p’rá vida...


Se te fizeres ao caminho
Em horas de arrebol

P’ra fermentar o meu vinho

Traz-me um pedaço de sol

Vamos escrever uma história

Rever um filme a passar
Logo virá à memória

O que eu te queria dar

Será verdade ou mentira
Como um segredo roubado
Sou como a lua que gira
Hei-de dançar ao teu lado



Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida

Por trás de tudo o que importa

Vem um sentido p’rá vida



Este mundo não tem porta... Nem uma chave escondida... Por trás de tudo o que importa... Vem um sentido p’rá vida...


EnCânticos 2009

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