13 julho 2011

Paraísos...


Até hoje, que se saiba, ninguém definiu de forma suficientemente aceitável a natureza do paraíso, os seus limites e configurações.
Achamos que isto e aquilo são o paraíso, a fronteira entre o lugar que habitamos e o lugar que queremos habitar.
Mas não há, até hoje, que se saiba, descrição exacta do lugar onde fica o paraíso, território de circunstância e de silêncio (o paraíso teria de ser necessariamente silencioso, para uns), onde não está em causa falar-se de felicidade.

Os lugares vão desaparecendo...
Com eles, a nossa memória tem a tendência natural para criar outros espaços de paixão e de deslumbramento, de afectividade e de aventura.
Por princípio, diz-se que esses são os últimos paraísos...

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