Há coisas estranhas... ou então somos nós que em certas alturas nos sentimos estranhos demais perante as coisas, pessoas e situações.
Especialmente pessoas.
Por exemplo, certas pessoas com quem outrora já nos demos tanto e tão intimamente, há tantos anos atrás... é estranho encontrar-nos e apenas dizer:
- "Olá, tudo bem?"
- "Então, tudo bem contigo?"
...
E a conversa não passa disso mesmo.
Ou melhor, acaba logo ali.
Não é que nos tenhamos zangado com as pessoas... de modo algum!
Apenas fomo-nos afastando lentamente, pelo normal devir da vida, uma coisa natural.
Mas será que quando vemos essas pessoas, elas ainda se lembram de alguma coisa do tempo que éramos mais próximas?
Ou quando dizem "Olá, tudo bem?" é mais por obrigação e diplomacia, do que propriamente prazer ou vontade de nos ver e cumprimentar a sério? E na verdade estão estalando que a conversa acabe por ali, para se irem embora... ?
O que também é igualmente estranho é que enquanto nos estamos a dar com as pessoas, achamos sempre que nos vamos continuar a dar assim... e parece que às vezes nem temos muita consciência de que as coisas um dia vão acabar por ali.
Sem que nós estejamos à espera disso.
Ou então, como alguém uma vez me disse: "Bem, mais tarde ou mais cedo isso também ia acabar."
Como se fosse uma premissa, as coisas terem mesmo de acabar. Como se começar implicasse obrigatoriamente acabar.
É assim. São algumas (das muitas) coisas estranhas da vida.
Especialmente pessoas.
Por exemplo, certas pessoas com quem outrora já nos demos tanto e tão intimamente, há tantos anos atrás... é estranho encontrar-nos e apenas dizer:
- "Olá, tudo bem?"
- "Então, tudo bem contigo?"
...
E a conversa não passa disso mesmo.
Ou melhor, acaba logo ali.
Não é que nos tenhamos zangado com as pessoas... de modo algum!
Apenas fomo-nos afastando lentamente, pelo normal devir da vida, uma coisa natural.
Mas será que quando vemos essas pessoas, elas ainda se lembram de alguma coisa do tempo que éramos mais próximas?
Ou quando dizem "Olá, tudo bem?" é mais por obrigação e diplomacia, do que propriamente prazer ou vontade de nos ver e cumprimentar a sério? E na verdade estão estalando que a conversa acabe por ali, para se irem embora... ?
O que também é igualmente estranho é que enquanto nos estamos a dar com as pessoas, achamos sempre que nos vamos continuar a dar assim... e parece que às vezes nem temos muita consciência de que as coisas um dia vão acabar por ali.
Sem que nós estejamos à espera disso.
Ou então, como alguém uma vez me disse: "Bem, mais tarde ou mais cedo isso também ia acabar."
Como se fosse uma premissa, as coisas terem mesmo de acabar. Como se começar implicasse obrigatoriamente acabar.
É assim. São algumas (das muitas) coisas estranhas da vida.
1 comentário:
«Mais tarde ou mais cedo tinha que acabar?»
Sim, talvez, mas não tem de ser mau, nem triste. Sabes, essas amizades, são como aqueles papéis que caem sobre uma superfície lisa e que são difíceis de puxar pra cima. Há sempre um espaço em nós, só temos que deixar às vezes.
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