30 abril 2015

...

One year later... exactly one year later... 
The same... exactly the same... 
All over again... 
One year later...


15 abril 2015

Amigos...


“Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
“Quem são aquelas pessoas?”
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto…
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"



13 abril 2015

+.+


Eu gosto de pipocas.
Elas lembram-me sempre de que tudo se transforma.
Só é preciso um bocadinho de calor...


 

09 abril 2015

...


"... O Chapeleiro era o homem que o florista ambulante recordava ter visto dias atrás, a vaguear pelo casarão da Avenida del Tibidabo. 
O que o florista interpretara como mau génio não era senão a firmeza de espírito que só assiste àqueles que, antes tarde que nunca, encontraram um propósito para as suas vidas e o perseguem com a ferocidade que dá o tempo derramado em vão... "


 
CRZ