23 julho 2008

Princípio do Vazio...

Temos o hábito de juntar objectos inúteis neste momento, crendo que um dia (não sabemos quando) poderemos precisar deles?

Temos o hábito de guardar roupa, brinquedos, sapatos, móveis, utensílios domésticos, objectos e outras coisas que já não usamos há bastante tempo?

E dentro de nós?

Temos o hábito de guardar o que sentimos, broncas, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc.

Não devemos fazer isso! É anti-prosperidade.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à nossa vida.

É preciso eliminar o que há de inútil em nós e na nossa vida, para que a prosperidade venha.

É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que de bom queremos.

Enquanto estivermos material ou emocionalmente carregados de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades. Os bens precisam de circular...

Limpar as gavetas, os armários, o quarto, a garagem. Devemos dar o que já não usamos!

A atitude de guardar um montão de coisas inúteis amarra a nossa vida.

Não são os objectos guardados que param a nossa vida, mas o significado da atitude de guardar.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.

É acreditar que amanhã poderá faltar, q nós não teremos meios de prover as nossas necessidades.

Com esta postura, estamos a enviar duas mensagens para o nosso cérebro e para a nossa vida: a ideia de que não confiamos no amanhã e de que cremos que o novo e o melhor NÃO sejam para nós, já que nos alegramos com guardar coisas velhas e inúteis.

Livra-te do que não interessa… Liberta-te… o teu corpo… e a tua mente…

13 julho 2008

Balanços...

Isto de fazer balanços não é uma coisa propriamente fácil… até podemos pensar “mas que precisamos de fazer balanço? Basta deixar as coisas continuar a andar…”

Mas às vezes sabe bem…

Parar nem que seja por uns minutos ou umas horinhas, e pensar um bocadinho naquilo que andamos a fazer, naquilo que andamos a pensar, na forma como andamos a agir, com quem nos andamos a dar, como têm sido a nossa a vida até agora, e para onde vamos a seguir…

Apesar de ainda não ter chegado ao fim, está quase… já falta mesmo muito pouco… muito pouco mesmo, quando comparado com tudo o que já ficou para trás…

Quatro anos passados… quatro anos que se passaram… Depressa? Devagar?

Não sei…

Houve vezes que achei que o tempo destes quatro anos estava a voar de maneira que mal conseguia acompanhar o passo…

Houve outras vezes que desejei que tudo isto acabasse o mais depressa possível, para sair de certas situações que me punham fora de mim…

Não foram quatro anos propriamente fáceis… e o seu balanço é ainda mais difícil pela complexidade do conjunto dos oito semestres… Os quais se dividiram cada um em vários meses, cada mês em várias semanas, cada semana em vários dias… e cada dia em tantos momentos que me fizeram sorrir, momentos que me fizeram chorar, pessoas que me fizeram pensar que tudo isto valeu a pena e conversas que nunca foram demais…

Aprendi muito… não teria trocado este tempo da minha vida por nada! Mesmo as más experiências que tive, aprendi com elas.

Só assim é que se cresce! Só assim é que se amadurece e se ganha força para continuar…

Conversas no bar, horas a fio passadas a conversar, viagens de carro por estradas infinitas, momentos inesquecíveis a ver o pôr do sol, jardins que nunca se vão esquecer, cafés que por mais que lá vamos terão sempre algo especial, passeios que mesmo que repetidos trazem sempre algo de novo…

Não voltaria atrás em nada... se tudo aconteceu, foi por alguma razão...